– Por favor, não pise a relva
– Porquê?
– Porque não se deve pisar...
– E porque não?
– Porque ao pisá-la estraga-se!
– Estrago? Mas estrago, como? A melhor utilidade da relva é precisamente para se andar nela. Se ao fazê-lo a estrago, afinal que utilidade tem?
– O problema é precisamente esse. A relva não é para pisar.
A opinião de ...
Raramente a votação de um tema fracturante terá sido tão renhida na Assembleia da República (AR). Para mim, felizmente, o «não» à morte assistida ganhou.
Digo felizmente apenas porque não houve debate bastante e também porque entendo que a AR não tem mandato e, por isso, não tem legitimidade para decidir temas de consciência como aborto, eutanásia, casamentos homossexuais, uniões de facto e muitos outros. E que os que já estão deliberados estão, a meu ver, ilegitimamente deliberados porque todos eles têm de ser objecto de referendo vinculativo.
Confesso que sou um espetador assíduo do programa da TVI 24, “Governo Sombra”. Sou, aliás, um “consumidor” de programas onde o debate, a informação e a formação aconteçam, esclareçam e acrescentem conhecimento. Contudo, no que diz respeito à massiva programação “futeboleira”, esta pouco me prende, até porque quase nada se aprende. Para além de a considerar muito seletiva. Só os “grandes”, apenas três clubes e do litoral, têm representantes (por vezes, alguns, pouco “educados”) com os tempos de antena em conformidade. Os restantes são tratados como meros “apêndices”.
Nem sempre os responsáveis pela educação das crianças decidem bem e na hora adequada. Por isso, acontecem situações muito complicadas.
É o caso do peso das mochilas. Não sei por que razão se tem perdido tanto tempo com uma decisão que já devia ter sido posta em prática: aliviar o peso que os alunos levam para a escola.
A este propósito, um amigo meu que tem um filho no sexto ano de escolaridade teve a amabilidade de me ler uma cópia da pequena história que a professora leu aos alunos no Dia Mundial da Criança:
Os cartões de crédito são um dos instrumentos financeiros mais utilizados pelos portugueses e também o mais caro devido à maior taxa de juro associada. O cartão de crédito, também designado de “dinheiro de plástico”, foi criado para facilitar a vida ao consumidor, trazendo vantagens ao seu titular, nomeadamente se viajar para o estrangeiro.
Identificam-se muito mais os homens pelas suas volições do que com a sua verdadeira substância, por isso a minha incapacidade em perceber a substância motivadora dos abrasivos socos, pontapés e insultos protagonizados por uma escumalha juvenil contra jogadores de futebol na Academia (vejam a deturpação do sentido de Academia) do Sporting.
Na minha juventude, Lisboa tinha uma série de associações regionais, cada uma identificando a comunidade da origem, o que levou o ilustre Augusto de Castro, diplomata e durante muitos anos Diretor do Diário de Notícias, a afirmar que este capital era feito por subscrição nacional de imigrantes. De facto também nesse começo do século XX, os Bairros tinham uma identidade forte, até que a evolução do urbanismo, como em toda a Europa, os fizesse diminuir de importância perante a unidade crescente da cidade.
Ente querido, porque cercado pela dor que dói, aconselhada foi a procurar serviço médico especialista, para o efeito colocado ao serviço do povo, em Hospital Publico de Lisboa, o ancião Hospital de S. José, ali para o Martim Moniz, o entalado. A placa, indicativa e que informa, é enigmática, coisas dos antigos, Mesoterapia.
Este ano, não festejei o 25 de abril em Portugal. O dever enviou-me para Estrasburgo, para participar na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE). Nem sempre se pode seguir Pessoa e ter o prazer de não cumprir um dever. Isso diz a poesia, que não tem de retratar a realidade. Quantas vezes, aliás, o dever e o prazer não se sobrepõem como faces da mesma moeda? Mesmo que implique sacrifício pessoal, orgulho-me de representar o meu país e a Assembleia da República em organizações internacionais. Faço-o com gosto.
Em época de férias, são cada vez mais os consumidores que utilizam o transporte aéreo, sendo muitos deles confrontados com a perda ou atraso das suas bagagens. As companhias aéreas são responsáveis pelo extravio, atraso, destruição das bagagens que transportam.
Naturalmente que o Distrito de Bragança não podia ficar à margem da disputa pela liderança do PSD. E mais uma vez ficou evidente que o PSD do concelho de Bragança está de um lado e o PSD do distrito está de outro lado. Esta maleita começou a afectar o PSD do concelho quando o engº Jorge Nunes ganhou a C.M. de Bragança em 1997. Desde então para cá ,em todas as escolhas de liderança, o PSD de Bragança ganha contra o PSD do distrito e contra o PSD nacional. 11 concelhias do distrito, sistemáticamente, acertam na escolha , a de Bragança apoia sempre o candidato derrotado. É obra!
La yerba stá no culo de Maio.
Adaige mirandés
La lhenguaige ye ua capacidade própia de ls seres houmanos. Ua lhéngua ye un sistema arbitrairo de sons i de símbolos usado por un grupo de pessonas para comunicar antr’eilhas, para spremir ua eidentidade cultural i para stablecer relaçones sociales.
Perfarão no próximo dia 21 de Dezembro 100 anos sobre a morte do investigador da área da educação e professor de Filosofia, História e Geografia António Manuel Ferreira Deusdado (Rio Frio, Bragança, 7 de Abril de 1958 – Lisboa, 21 de Dezembro de 1918).
«Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto» (Jo 20, 29). Esta é a resposta que Jesus dá a Tomé – e também a cada um de nós – e que surge pela dificuldade de acreditar, de confiar e de amar do próprio Tomé. Mas o que significa isto? Significa que são felizes aqueles que fazem a experiência pessoal com Jesus. Não uma experiência sensorial, folclórica ou cogniscível. Antes, é um encontro que se faz no mais íntimo de mim mesmo, no fundo mais fundo do meu coração.
Gosto de ler textos de opinião. Como gosto que os meus sejam lidos, refletidos e devidamente interpretados. A crítica, desde que fundamentada e construtiva, admito como positiva. É importante sabermos a opinião de outras pessoas, sobretudo quando acrescentam valor à nossa formação e nos conduzem à interiorização reflexiva. É obvio que não devemos ler, simplesmente por ler, mas sim para analisar o respetivo conteúdo e entender a mensagem. Mesmo que seja necessário esmiuçar o texto nas entrelinhas e enquadrar eventuais metáforas. Gosto, até, da escrita metafórica.
“A César o que é de César” Recomendou Jesus quando questionado sobre a licitude do pagamento do tributo romano. Sendo-lhe devido, espera-se que este trate bem o que lhe pertence. E assim foi. César, o Júlio, tratou bem do que lhe foi confiado. Tratou bem de Roma, dos romanos e do império que consolidou, melhorou e ampliou. Cuidou bem da sua família e tratou de que a sua mulher, sendo honesta, se comportasse exemplarmente para que igualmente o parecesse. Cuidou bem do seu filho Brutus, que tanto amou, como testemunhou Marco António no célebre discurso fúnebre.
Vivemos uma época em que grande parte das afirmações provenientes das organizações ou das pessoas que lhe estão associadas são provisoriamente verdade, e ao mesmo tempo, tendencialmente falsas, ou seja, a verdade e a falsidade parecem depender dos interesses em causa e do contexto. Não me revejo numa sociedade com estes princípios e admito que a grande maioria dos portugueses também não.
Se perguntarmos ao ancião de Lagarelhos o que entende por identidade, o homem apesar de parco em letras de escrever acabará por se lembrar do Bilhete ou da Cédula que atestam as suas características e origens, o mesmo podemos plasmar relativamente às regiões, povos e países. Se metermos conversa com a velhinha de Quadrazais e lhe perguntarmos de onde nasceu logo se expande em consideração/informações não deixando de evocar os ancestrais contrabandistas e peculiar acento linguístico.
Na minha crónica anterior dissertei sobre as mutações dos agentes patogénicos associadas ao mau uso dos antibióticos que promovem o aparecimento de organismos superresistentes e que ameaçam o tratamento adequado e combate às doenças por eles desencadeadas.
Atravesso amiúde o Tejo, extasio-me na ponte Salazar/25 de Abril, arranco da Charneca de Caparica, onde vivo e adormeço ouvindo as falas do oceano. Quando a caminho da capital, abençoado pelo Cristo Rei que de braços estendidos me abraça, contemplo Lisboa luminosa que atrai e conquista o mundo. De branco imaculado, pedra da serra dos Candeeiros, obriga à contemplação, sufoca, espanta, extasia e provoca a aventura pelo desejo de a conhecer.