Uma das formas de tornar mais visíveis as ideias daqueles que nos querem representar são os debates eleitorais na comunicação social. Aprecio a existência destes debates, pois são acontecimentos vivos e em que cada um deveria dizer o que quer para o país, sem artifícios, e sem receio de perder votos. Era muito bom que cada político fosse capaz de tornar públicas as suas ideias e intenções, sem abdicar dos seus próprios valores e características, mantendo-se fiel a si próprio, no sentido de outros poderem aderir às suas ideias, defendê-las e contribuírem para a sua implementação.
A opinião de ...
No princípio deste ano, dei comigo a olhar para o que escreveram cronistas deste Jornal. Jornal de cuja grande humildade intelectual ninguém pode duvidar (que fez 82 anos!). Os cronistas trazem as suas mensagens, ajudando-nos a crescer, refletir, analisar, optar. Também, a subtrair-nos de canseiras tantas.
Em Portugal existe a perceção de que o anticiclone dos Açores é “amigo”, isto porque é uma das peças chave do nosso clima e tem um papel fundamental na proteção que exerce sobre o nosso país, impedindo que Portugal registe fenómenos de tempo adverso com maior frequência.
Na democracia, o soberano é o Povo pois ele é que é o detentor do poder, exercendo-o segundo as formas previstas na Constituição, entre as quais, o voto.
O Povo “é muito mais do uma população sobre um território”, referia Braga da Cruz, e expressa a convicção de que “a sociedade é mais do que a mera soma de indivíduos” acrescenta o Papa Francisco, realçando-se assim uma matriz identitária, de partilha de vida e de valores entre pessoas, cidadãos.
Todos sabemos que, apesar de haver 20 partidos e uma coligação candidatos às Eleições Legislativas de Janeiro de 2022, só o PS e o PSD podem aspirar a poder ter um candidato indigitado como Primeiro-Ministro. Doze nem sequer tiveram direito a participar nos debates televisivos, limitados a candidatos de grupos representados no Parlamento 2019-2021, favorecidos desde logo por esta exclusão dos outros.
Entrando na sua 9ª edição, o concurso SiteStar voltou para mostrar aos utilizadores mais jovens como terem uma presença mais ativa, criativa e empoderada na web.
As próximas eleições para a escolha do líder que nos vai governar a sós ou comandita, mais uma vez, estão a revelar o exacerbado filistinismo de analistas e comentadores da nossa praça, não da canção do poeta Alegre, sim da verborreia das paixões enganosas na maioria das vezes a ilustrarem a acuidade da máxima inglesa: «as pessoas recebem dolorosas desilusões por muito se iludirem».
De acordo com os dados dos mais recentes censos, o distrito de Bragança perdeu na última década mais de 13 mil habitantes, uma quebra de 9,85%, registando uma população de 122.833 pessoas.
De acordo com as estatísticas oficiais, entre 2011 e 2021, este distrito perdeu 13.419 pessoas, passando de uma população de 136.252 habitantes para 122.833 (-9,85%).
De acordo com os mesmos resultados, divulgados em julho do ano passado, entre os 12 concelhos, todos perderam população, tendo a maior redução ocorrido em Torre de Moncorvo, com -20,42% (6.822 pessoas).
Após a leitura, simultaneamente intrigante e inquietante, do livro “Silêncio na era do ruido” de Erling Kagge, e que vivamente recomendo a sua leitura, suscitou em mim fazer – e aprender a fazer – silêncio.
“L’eijistença d’ua naçon ye un plebiscito de todos ls dies.”
Ernest Renan, Qu’est-ce qu’une nation?
NOTA PRÉVIA:
Na impossibilidade técnica de colocar a “bolinha vermelha”, aviso que este texto pode escandalizar os leitores mais sensíveis, sobretudo os indefetíveis e mais devotados “constitucionaleiros”, da nossa praça, alguns deles precisarem de volta à escola para aprenderem a ler e compreender o português.
Há duas expressões recolhidas pelo Pe. Jacques Sévin e que as ouvi ao Cónego Belarmino Afonso: “as asas dos anjos não fazem parte do uniforme” e “não esperemos descobrir um santinho de porcelana debaixo de um chapéu de escuteiro”.
No debate com André Ven- tura, António Costa afir- mou, repetidamente “Não passará!”, numa alusão ao conhecido grito de Dolores Ibárruri, a Pasionaria, nas vésperas da batalha de Ma- drid, recuperando o lema francês da Primeira Guer- ra Mundial. O mote com que iniciou a sua interven- ção e a que recorreu ao lon- go da discussão com o seu oponente teve a assumida intenção de, por um lado, traçar uma linha divisória entre o seu partido e o do seu opositor e, por outro, marcar uma clara diferença com o seu principal e ver- dadeiro contendor, nesta disputa: Rui Rio.
Em Portugal falamos muito do nosso clima ameno, mas a verdade é que a maioria das pessoas tem problemas de climatização das suas ca- sas, ora porque são muito frias, ora porque são muito quentes. Muitos destes pro- blemas têm origem na fraca qualidade das construções, porém são também muitos os casos em que as soluções de aquecimento instaladas não são as adequadas. Seja qual for o motivo, as pes- soas acabam por despender uma grande parte do orça- mento familiar com faturas de energia.
stamos prestes a entrar, novamen- te, em tempo de campanha eleitoral. Esta, desnecessária, pois as eleições só deveriam ocorrer dentro de dois anos, pelo que a crise aberta pelo chumbo do orçamento era desne- cessária.
Uma crise que resulta do taticismo dos partidos, que consideram ter possibilidades de alcançar mais gan- hos forçando eleições antecipadas, de forma a alterar a correlação de forças na composição da Assembleia da Re- pública.
Um taticismo mais virado para den- tro, ou seja, para o que cada um pode ganhar, e menos para o interesse ge- ral das populações.
“Educamos para quê”? Esta foi a questão que em 2020, no início de mandato, a direção nacional do Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, colocou aos 71.993 filiados. O seu plano assenta em três palavras, e em três personalidades, que através do método escutista, podem ajudar a “construir cidadãos, do hoje – já e agora – e não apenas do amanhã”: SER com Carlo Acutis [2020/21], AGIR com o Pe. Jacques Sévin [2021/22] e SABER com S. Nuno de Santa Maria [2022/23].
A perda dos bens e rendimentos pode ocorrer aquando de uma situação onde não se consegue cumprir com o pagamento dos créditos.
Primeiramente cabe esclarecer que se for confrontado com a penhora dos seus rendimentos não perde o valor todo, tem sempre de ficar com o correspondente ao valor do salário mínimo nacional (665€).
Um só cuidado os Príncipes devem ter, que é guardar em todas suas obras o proveito dos súbditos, e esquecer os próprios desejos. (Infante D. Pedro, séc. XV).
Não sou politólogo nem sociólogo nem psicólogo nem antropólogo. É na observação do ambiente social, na experiência de fatos conhecidos (esta expressão ‘fatos’ desconcerta-me…,) e nas leituras sobre populismo (tema complexo) que me baseio para fazer breves reflexões, excluindo a indicação dos diversos populistas no longo da História e seus modelos atuais.
Era uma vez o Feliciano. Filho de um pequeno e perdido lugar nas arribas do alto Sabor, a casa onde nasceu era um buraco semiescuro – térreo, de telha-vã, de onde o fumo se escoava através de uma bueira que também deixava entrar: a chuva, o vento, a coada luz do dia e a neve.
Mal nasceu, o Feliciano foi embrulhado num avental esburacado de uma avó e posto num caixote de sabão, ao pé da lareira, ali ficando sozinho, durante largas horas, enquanto os pais vergavam ao peso do trabalho.
O Ano Novo, o ano de 2022, começou. Aprendemos a desejar-nos mutuamente «saudável, próspero e feliz Ano Novo» como expressão da nossa vontade de querermos viver em comunidade e reciprocidade. Nos anos sem pandemia até esquecemos a palavra saudável. A pandemia teve o mérito de nos lembrar que a saúde é o maior bem que podemos desejar-nos mutuamente.