O Povo decidiu, através do seu voto, soberanamente, em liberdade, legalidade e transparência, como sói fazer-se numa Democracia madura e sólida.
Agora, espera-se e deseja-se que o mandato atribuído aos eleitos decorra na defesa intransigente do interesse geral, do bem comum e que estes exerçam as suas funções com desapego de interesses, integridade, transparência, diligência, honestidade, responsabilidade e respeito pela reputação do Parlamento e do País.
A opinião de ...
E de repente, sem que nada o fizesse prever e muito poucos, talvez mesmo nenhuns, o pudessem sonhar, bastaram poucas horas para que tudo mudasse no quadro da política portuguesa, na gélida noite do dia 30 janeiro de 2022.
No cumprimento do disposto legal e para os devidos efeitos publicamos esta semana o nosso Estatuto Editorial:
• Mensageiro de Bragança, como semanário diocesano regionalista, destinado a informar e formar, orientado por critérios de rigor e isenção, é independente de quaisquer forças económicas, ideológicas e políticas.
• Mensageiro de Bragança compromete-se a valorizar o homem na sua autêntica dimensão, constitui-se um veículo privilegiado de informação e promoção de valores cristãos, defesa da Liberdade, da Identidade Local, Regional e Nacional.
1º ATO
Desengonçada e morta a geringonça, o destino fatal a que sempre esteve condenada, os pais, padrinhos e tutores daquela espécie de nado morto, ainda o cadáver jazia quente na cama em que o abandonaram e, como um bando insaciável de aves necrófilas, correram a fazer partilha dos despojos, reivindicando uns os valores e os direitos da herança, enquanto deixavam para os compinchas do dia anterior as culpas da crise que provocaram e para o país o ónus de satisfazer as suas ambições pessoais e os seus interesses de grupo.
2º ATO
“A segurança interna é a atividade desenvolvida pelo Estado para garantir a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir e reprimir a criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, o regular exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e o respeito pela legalidade democrática” (al. a), art.º 1.º Lei de Segurança Interna, lei n.º 53/2008, de 29AGO).
QUESTÃO:-“…importância do cumprimento integral de determinados “passos” antes da entrega da declaração de I.R.S. respeitante aos rendimentos do ano de 2021...”
RESPOSTA-(elaborada em 23/01/22)-Estão estabelecidos “momentos chave” pelo calendário fiscal, no que concerne à apresentação durante o corrente ano da declaração de rendimentos obtidos ao longo do ano de 2021, sendo importante estar atento aos prazos estabelecidos, com vista a não perder o direito a deduções e, consequentemente, minimizar o imposto a pagar bem como evitar indesejáveis coimas ou multas.
Toda a gente sabe que as próximas eleições são eleições antecipadas, provocadas pela dissolução do Parlamento, na sequência do chumbo do orçamento proposto pelo Governo para 2022.
António Costa é um político muito talentoso. Se outros feitos lhe não fossem atribuíveis, transformar uma derrota numa vitória, muito maior do que ganhar por poucochinho e com indiscutível proveito, é obra de quem tem efetivamente muito talento. Mas até os melhores cometem erros.
De facto, as perspetivas não são muito animadoras, mas devemos agir com inteligência e retirar alguns ensinamentos da situação de pandemia.
Os sinais recentes da economia indicam que existe grande pressão inflacionista, com impacto sobre o orçamento das famílias, perante o aumento do preço de bens essenciais, como é o caso da energia e dos transportes, entre outros, assim como a subida de juros que poderá acontecer no curto prazo, o que faz antecipar um futuro de grande incerteza para as famílias.
Na sua mensagem para o dia as Comunicações Sociais, dada a conhecer na segunda-feira, dia de S. Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, o Papa Francisco alertou para uma “infodemia” que desvaloriza o papel da imprensa, apelando à valorização da “escuta”, que acrescenta “credibilidade e seriedade” à informação.
Uma das formas de tornar mais visíveis as ideias daqueles que nos querem representar são os debates eleitorais na comunicação social. Aprecio a existência destes debates, pois são acontecimentos vivos e em que cada um deveria dizer o que quer para o país, sem artifícios, e sem receio de perder votos. Era muito bom que cada político fosse capaz de tornar públicas as suas ideias e intenções, sem abdicar dos seus próprios valores e características, mantendo-se fiel a si próprio, no sentido de outros poderem aderir às suas ideias, defendê-las e contribuírem para a sua implementação.
No princípio deste ano, dei comigo a olhar para o que escreveram cronistas deste Jornal. Jornal de cuja grande humildade intelectual ninguém pode duvidar (que fez 82 anos!). Os cronistas trazem as suas mensagens, ajudando-nos a crescer, refletir, analisar, optar. Também, a subtrair-nos de canseiras tantas.
Em Portugal existe a perceção de que o anticiclone dos Açores é “amigo”, isto porque é uma das peças chave do nosso clima e tem um papel fundamental na proteção que exerce sobre o nosso país, impedindo que Portugal registe fenómenos de tempo adverso com maior frequência.
Na democracia, o soberano é o Povo pois ele é que é o detentor do poder, exercendo-o segundo as formas previstas na Constituição, entre as quais, o voto.
O Povo “é muito mais do uma população sobre um território”, referia Braga da Cruz, e expressa a convicção de que “a sociedade é mais do que a mera soma de indivíduos” acrescenta o Papa Francisco, realçando-se assim uma matriz identitária, de partilha de vida e de valores entre pessoas, cidadãos.
Todos sabemos que, apesar de haver 20 partidos e uma coligação candidatos às Eleições Legislativas de Janeiro de 2022, só o PS e o PSD podem aspirar a poder ter um candidato indigitado como Primeiro-Ministro. Doze nem sequer tiveram direito a participar nos debates televisivos, limitados a candidatos de grupos representados no Parlamento 2019-2021, favorecidos desde logo por esta exclusão dos outros.
Entrando na sua 9ª edição, o concurso SiteStar voltou para mostrar aos utilizadores mais jovens como terem uma presença mais ativa, criativa e empoderada na web.
As próximas eleições para a escolha do líder que nos vai governar a sós ou comandita, mais uma vez, estão a revelar o exacerbado filistinismo de analistas e comentadores da nossa praça, não da canção do poeta Alegre, sim da verborreia das paixões enganosas na maioria das vezes a ilustrarem a acuidade da máxima inglesa: «as pessoas recebem dolorosas desilusões por muito se iludirem».
De acordo com os dados dos mais recentes censos, o distrito de Bragança perdeu na última década mais de 13 mil habitantes, uma quebra de 9,85%, registando uma população de 122.833 pessoas.
De acordo com as estatísticas oficiais, entre 2011 e 2021, este distrito perdeu 13.419 pessoas, passando de uma população de 136.252 habitantes para 122.833 (-9,85%).
De acordo com os mesmos resultados, divulgados em julho do ano passado, entre os 12 concelhos, todos perderam população, tendo a maior redução ocorrido em Torre de Moncorvo, com -20,42% (6.822 pessoas).
Após a leitura, simultaneamente intrigante e inquietante, do livro “Silêncio na era do ruido” de Erling Kagge, e que vivamente recomendo a sua leitura, suscitou em mim fazer – e aprender a fazer – silêncio.
“L’eijistença d’ua naçon ye un plebiscito de todos ls dies.”
Ernest Renan, Qu’est-ce qu’une nation?