Henrique Ferreira

Professor

Os problemas sociais na habitação. III - Problemas Habitacionais, Triunfo do Mercado e quase-Demissão do Estado. (Cont. dos nºs. 3942 e 3944

Celebram-se esta semana as Jornadas Mundiais da Juventude. Os jovens demonstram serem os garantes do Cristianismo e o êxito das Jornadas demonstra a pertinência da aposta dos diferentes intervenientes na sua realização, desde logo a Igreja Católica, o Estado Central e o Estado Autárquico na pessoa da Câmara de Lisboa.
Continuação dos artigos I e II, nos nºs. 3942 e 3944.


Os dramas sociais face à habitação: II – a retórica, o direito e o feito (cont. do nº 3942 de MB)

Hoje, transcrevo o encanto dos princípios constitucionais, em habitação, a retórica dos sonhos nunca realizados. Constituem a base do direito à habitação mas alguns fazem rir de tão longe que temos estado deles. Outros pasmam-nos de como foi possível, até 1989, coarctar tanto a iniciativa privada. Ei-los.
«Artº 65º Habitação e urbanismo
1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.


Os dramas sociais face à habitação: I – a Habitação, o Estado e o Mercado

Antes de mais, parabéns à Câmara Municipal e à Força Aérea Portuguesa pela animação aeronáutica que nos proporcionaram ao longo dos dias 23 de Junho a 2 de Julho.
Muitos são os dramas que nos afligem ou podem afligir bem como os danos – físicos, psicológicos, sociais, familiares e morais – que tais dramas nos podem infligir.


O esbanjamento do capital humano

O último relatório da Fundação José Neves «Estado da Nação, Emprego e Competências em Portugal» confirmou o que suspeitávamos: a cada vez maior desvalorização do valor formativo, do valor económico e do valor como instrumento de procura de emprego das licenciaturas e outros cursos do ensino superior face a cursos de nível secundário. Concretizando, em 2011, uma licenciatura rendia mais 51% de salário do que o ensino secundário, e, em 2021, só vale mais 27%.


O «Senhor Feliz» e o «Senhor Contente», depois do amor

A relação entre o Senhor Feliz e o Senhor Contente, vulgo Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, já teve melhores dias. Depois de seis anos em lua-de-mel, o período posterior ao dia 31 de Janeiro de 2022, dia das eleições legislativas, e, sobretudo, ao dia 30 de Março do mesmo ano, data da tomada de posse do XXIII Governo Constitucional, de maioria socialista, foi marcado pela ruptura diplomática da lua-de-mel, até 26 de Abril de 2023, e pela rutura tempestiva, a partir desta data.


Em Bragança, a esperança; no país, a desilusão

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe, diz o adágio popular. A Diocese de Bragança-Miranda esteve quase ano e meio sem coordenador dos pastores de almas humanas, vulgo Bispo. Finalmente, D. Nuno Almeida, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga, até há poucos dias, foi anunciado como novo Bispo dos Brigantino-Mirandenses. O meu obrigado a D. Nuno Almeida por ter aceitado este novo desafio. Tem todas as condições para desempenhar um excelente cargo: experiência, saber, liderança, fé e coragem.


O vil metal e a contenda política fiduciária

Neste Abril de 2023, podemos evocar os 50 anos do Congresso da Oposição Democrática (Coligação Democrática Eleitoral, CDE), nos dias 8 e 9, em Aveiro, e a criação do Partido Socialista Português, na Alemanha, no dia 19 Abril, ambos de 1973. É o mês da primeira conquista do liberalismo democrático, em Portugal, no dia 25 do mês 4 de 1974, embora a confirmação deste sistema sócio-político só tenha ocorrido em 25 de Novembro de 1975, mesmo se misturado com o socialismo de gaveta de Mário Soares.


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