A opinião de ...

Señor, quien quiera que seáis, hacednos merced y beneficio de darnos un poco de romero, aceite, sal y vino, que es menester para curar uno de los mejores caballeros andantes que hay en la tierra.
 
D. Quijote, I, 17
 

Qui, 2015-06-25 10:51

 
L home ye un bípede amprume.
 
Platão.
 
L més de Junio ye l més de salir a la rue.  Dízen que l nome ben de “Juno”, mulhier de Júpiter i diusa de l matrimónio. Mas hai tamien quien diga que l nome ben de “iuniores”, ou seia”, jóbenes.

Qui, 2015-06-25 10:50

Desde sempre, antes mesmo da instrução primária, gostava de esconderijos, sítios meus. O farejo pelo espaço ditado pela ânsia de amplitude, pela liberdade de movimentos, colou-me na mente neurónios de análise dos lugares de ninguém.

Qui, 2015-06-18 10:00

É com maior naturalidade, até em jeito desabafo, que ouvimos dizer, muitas vezes, que, este mundo está perdido.
Pois, pelos vistos, só conhecemos “este mundo”, aquele em que nascemos, crescemos, vivemos e, até, morremos. Sobre isso não restam dúvidas, a ninguém, presumo.

Qui, 2015-06-18 09:59

O mês de Junho é mês de santos populares, preparando o Agosto de muitas romarias e festas ainda mais populares. Deste modo, no tempo do Facebook e SMS, a Igreja insiste em tradições imemoriais, com um sabor a candura e vulgaridade.

Qui, 2015-06-18 09:58

Contrariamente ao que cheguei a recear, o meu amigo António gostou da minha crónica anterior. Tanto assim que me telefonou para reafirmar o acréscimo (modesto que seja) de riqueza patrimonial que efetivamente contabiliza desde a compra da velha charrua. Lembrou-me aliás uma conversa que tivémos em tempos, na taberna do Pataquim, sobre o tema da maior ou menor valia que um produto ou mercadoria pode ter.

Qui, 2015-06-18 09:57

Rio Fervença imundo, às vezes. Recentemente, no início de uma bela tarde de sol, propus-me fruir os encantos das obras do Pólis, entre o Jardim António José de Almeida e a Flor da Ponte, em Bragança. Mal cheguei, perdi o encanto todo porque o Fervença estava imundo mais parecendo que tinham descarregado nele toda a imundície de Bragança. Já por lá andei outras vezes e o local, apesar das suas limitações, até é agradável. Por que é que isto acontece de vez em quando? É preciso resolvê-lo, seja qual for a causa. É urgente!

Qui, 2015-06-18 09:56

Reportagem jornalística abordava um estudo inferente de vantagens adquiridas por crianças que frequentaram creches antes dos três anos de idade, substanciadas em «melhores resultados no desenvolvimento cognitivo e linguagem», relativamente àquelas que permaneceram no seio familiar.

Qui, 2015-06-18 09:55

A Pátria não se discute proclamava a propaganda salazarista. Discutir discutia-se, nem que fosse em surdina sussurrada. Não é redundância, era assim. Para lá das diferenças de opinião, Amar a Pátria estava (agora está?) fora de qualquer sombra de dúvida. Frequentei a guerra colonial em Cabinda, na mala pessoal e saco verde de campanha, trouxe, apenas, cópia de um louvor, somado ao sentimento de dever cumprido. Não censuro os fugitivos ao serviço militar, relativamente aos vociferantes contra a Portugalidade, nutro asco.

Qui, 2015-06-18 09:54

Nas tardes de demingo, ninos, moços i adultos juantában-se nun lhargo, ende habie siempre habelidosos que tocában realeijo, fraita… i punien to la giente a beilar.
 
Mónica Ferreira, Jogos tradicionales de la Tierra de Miranda
 

Qui, 2015-06-11 09:55

O desenvolvimento de Trás-os-Montes e o reatamento das carreiras Aéreas
 
Desde Novembro de 2012 que nunca mais o avião Dornier da empresa Aerovip deixou de sulcar o espaço aéreo de Vila Real, e Bragança, procedente do Aeroporto da Portela em Lisboa.
Desde aquela data, até ao presente, vem sendo anunciado na Comunicação Social com grande estrondo, as carreiras aéreas em epígrafe, irão começar novamente, mas, com outro trajecto diferente do anterior.

Qui, 2015-06-11 09:54

Eu tenho um amigo fictício, a quem chamo António que serve na perfeição para ser personagem (quase) real das histórias que  invento para melhor transmitir aos meus leitores algumas ideias e pensamentos. É o caso.
 

Qui, 2015-06-11 09:53

 
Todos ls caminos lhieban a Roma.
 
Adaige
 
Cumo diç l adaige, todos ls caminos lhieban a Roma. I nun deixarie de ser berdade, quando l ampério romano mandaba an ne mundo, i ls sous caminos, cun arrimado a 85.000 km de “bias” prancipales, chegában a todo l lhado.
Mas hai outro adaige que tamien diç “que quien bai a Roma tarde ou nunca assoma”. L que quier dezir que ls caminos éran lhargos, chenos de peligros i que Roma quedaba tan longe que nun habie tiempo para ir i tornar.

Qui, 2015-06-04 10:27

Estamos a iniciar mais um período de festas populares. Falar de festas populares, festas do povo e para o povo, até parece fácil e sem necessidade de grandes contornos, ou considerações. Sendo um fervoroso adepto das festas, fui responsável e co-responsável, por diversas organizações festivas, quer na aldeia, quer na cidade de Bragança. Quem não se lembra, por exemplo, das prestigiadas Festas em Honra de Santo Condestável, em Bragança, nomeadamente das célebres Conferências incluídas no respetivo programa?!...  

Qui, 2015-06-04 10:26

O senhor Joaquim… (nome fictício) ficou em grande desassossego; foi atualizar a sua caderneta numa caixa MB e, para seu espanto, a sua conta bancária, que sempre fora anãzita, tinha crescido alguns dígitos, ou uns largos cifrões, dito à moda antiga. Desconfiado de tanta fartura, ficou caladinho à espera de informações ou de que alguém o contactasse.

Qui, 2015-06-04 10:25

Ultimamente, quando se fala da Alemanha vem-nos logo à lembrança a sr.ª Merkel e o seu alter-ego para as finanças o inefável Schäuble. Contudo há uma realidade almã muito rica e diversa para lá da liderança europeia e da política financeira do motor económico da Europa. Foi este o tema do Fórum  Portugal-Alemanha do fim de Maio passado: trazer à colação outros temas ou outras visões sobre os temas tradicionais.
 

Qui, 2015-06-04 10:24

Os assuntos dominantes nos últimos tempos têm sido a recuperação da economia, a crise demográfica e a crise do financiamento da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. Curiosamente, o emprego para os jovens continua a ser esquecido e, como veremos, ele deveria ser o principal objecto de preocupações de longo prazo porque, sem esse emprego, não haverá Estado Social. Percorramos um pouco estes quatro tópicos.

Qui, 2015-06-04 10:23

Os últimos tempos têm sido ricos de brutalidades que a comunicação social nos vem fazendo chegar de forma pouco menos (ou pouco mais) do que insensata, fria e crua. O direito à informação não tolera tudo. E até estou certo de que o excesso dela, variada e repetida, gera repetição daquilo que nos transporta. A violência que escancara, ausente de qualquer gesto censório, impulsiona os menos preparados e mais frágeis para a imitação do que lêem e do que vêem em imagens sofregamente marteladas.

Qui, 2015-06-04 10:21

É vox populi que “as pessoas têm memória curta”. O antídoto para este mal é lembrar, chamar a atenção, repetir, as vezes necessárias, aquilo que é importante. Há quem tenha falhas de memória e, reconhecendo-o, recorra a estratégias simples para evitar esquecer o que realmente importa, seja da vida pessoal seja da vida coletiva. Mas há também quem, intencionalmente, se esforce por esquecer (e fazer esquecer) o que não lhe agrada.

Qui, 2015-06-04 10:20

Nasceu no Rio de Janeiro. Tamanina passou a viver em Sobreiro de Cima, de onde eram. As exigências educacionais levaram a sua Mãe a trazê-la com as irmãs para Bragança. Teria nove anos quando a vi a primeira vez. Fiquei extasiado ante a sua beleza, primacialmente, com os olhos impregnados de um intenso azul-cobalto. Morava nos Batoques. A via familiar dava-me o ensejo de a ouvir amiúde, sorrateiramente, de a contemplar. Finalizado o Liceu perdi a luminosidade do seu olhar pois rumou até Coimbra, ali se licenciou em direito.

Qui, 2015-06-04 10:19

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