É uma carne por vezes esquecida das ementas do nosso quotidiano , mesmo sabendo que se trata de uma das iguarias cuja tradição culinária remonta à séculos e que o seu consumo é recomendado por todos os nutricionistas por se tratar de uma carne branca e muito saudável devido ao seu baixo teor de gordura.
Por vezes as modas fazem com que esqueçamos certas receitas e alguns ingredientes por vezes é preciso traze-los de novo para a mesa para que não se perca a tradição sobretudo quando ela nos é propícia.
Coxas de coelho tostada com pão de alho e ervas frescas
A opinião de ...
Delantre de la diferéncia lhenguística, ls homes tubírun siempre anclinaçon para se rir de l outro, cunsiderando la sue lhéngua cumo la mais guapa.
Louis-Jean Calvet, La guerre des langues
Com uma semana algo sombria pelos muitos protestos, críticas e providências cautelares face à reforma em curso e que retira proximidade e comodidade às populações do interior desertificado, a justiça portuguesa deu finalmente um ar da sua graça com uma surpreendente sentença no final do julgamento do processo “ Face oculta”.
As eleições para a Federação de Bragança do Partido Socialista foram ganhas, folgadamente, pelo José Mota Andrade. As diferentes visões, opiniões e opções políticas nunca interferiram numa relação amistosa de várias dezenas de anos. Não seria isso, só por si, suficiente para me referir ao evento, nestas páginas que, com regularidade escrevo. As eleições brigantinas do PS tiveram um motivo adicional relevante: a carta que o mandatário deste candidato enviou a todos os militantes nordestinos.
Muitos consumidores queixam-se de que o prémio dos passatempos televisivos através de chamadas telefónicas é entregue em cartão ou outro meio, e não em numerário. Perguntam até, se se trata de publicidade enganosa.
De facto, aos sábados, domingos e até dias de semana, os programas dos canais de televisão generalista que apelam, “minuto sim, minuto não”, para se ligar para um número iniciado por “760” e habilitar-se a ganhar dinheiro.
A designação de vetor é frequentemente utilizada no dia-a-dia em diversos contextos e situações, pois é fácil encontrar frases como: um dos vetores de desenvolvimento do país é o turismo, o vetor essencial para a credibilidade dos políticos é acabarem com a corrupção, os principais vetores em que é necessário apostar são a saúde, a educação e a economia.
Hoje, os temas que escolhi são só três, muito variados. Todos, a meu ver, importantes. Para breves apontamentos, em tempo fim de clima de férias, mesmo para quem as não teve ou as encurtou drasticamente.
1. Na vida pessoal, como na vida social e política, um dos piores males é a tendência de querermos sempre imputar aos outros as responsabilidades dos males que acontecem. Isto é, de nos livrarmos das responsabilidades individuais, por nós e pelos outros. Ou, pelo menos, de diminuirmos as nossas responsabilidades. No limite, é a tendência para sermos irresponsáveis inocentes. Este impulso manifesta-se logo nas crianças; mas cresce e ganha sofisticação na astúcia dos adultos. Nem vale a pena querer demonstrar este fenómeno; todos o conhecemos muito bem.
Nos tempos que vivemos, contextualizados numa azáfama diária, não conseguimos arranjar tempo para parar, pensar e refletir sobre o que somos, onde estamos e para onde, na verdade, interessa ir. Porque tudo muda de um dia para o outro. Mesmo os nossos interesses mediáticos.
Uma vida com muitas tarefas para cumprir, consequentemente, distraída e desconcentrada, acaba por aniquilar a capacidade de imaginar, de pensar, idealizar, ouvir, ver e criticar, construtivamente, acaba por se afastar destes aspetos esses essenciais a uma existência e convivência saudáveis.
Para os mais radicais, que hoje, infelizmente, parece que são mais que muitos pelo mundo fora, este receita vai parecer ofensiva, para os que se arriscam em aventuras gastronómicas mais arrojadas mas mantendo os valores da tradição que semanticamente quer dizer transmitir tendo em conta também inovação e respeito pelo passado aqui fica uma receita ousada para um dia que queira fazer uma jantar mais sofisticado com os produtos que as nossas terras transmontanas nos dão.
Sopa de batata com queque de alheira sobre cogumelos
Sopa
Em Julho de 1964, partia do Cais da Rocha, em Alcântara, Lisboa, o navio Pátria, com destino a Moçambique. Nele, fazendo parte de um contingente militar formado por três Companhias destinado à guerra naquela antiga colónia portuguesa, encontravam-se entre outros, um furriel miliciano e os dois alferes milicianos signatários.
O furriel, recentemente falecido, chamava-se José Júlio Cabanal, era natural de Penas Roias, Mogadouro e estudou no Seminário de Vinhais e no Colégio de S. João de Brito, de Bragança.
Em Julho de 1964, partia do Cais da Rocha, em Alcântara, Lisboa, o navio Pátria, com destino a Moçambique. Nele, fazendo parte de um contingente militar formado por três Companhias destinado à guerra naquela antiga colónia portuguesa, encontravam-se entre outros, um furriel miliciano e os dois alferes milicianos signatários.
O furriel, recentemente falecido, chamava-se José Júlio Cabanal, era natural de Penas Roias, Mogadouro e estudou no Seminário de Vinhais e no Colégio de S. João de Brito, de Bragança.
A nova barbárie sempre existiu mas, no Século XX, domesticada entre 1935 e 1973, pelos estados sociais, que tiveram de se opor ao socialismo soviético e assim suavizar-se, ela reemergiu num período de expansão desregulada do capitalismo (décadas de 60 e de 70 do Século XX), de afirmação do capitalismo financeiro (décadas de 80 a 2010) e de derrota temporária do contrário do capitalismo, o comunismo, entre 1970 e os nossos dias.
Nos passados dias 5 e 6 de setembro, os militantes do PS elegeram os/as presidentes das Federações e as presidentes dos Departamentos federativos de mulheres. Embora sejam eleições de natureza distinta das eleições primárias, elas não deixam de ter uma leitura também nessa perspetiva. De facto, os resultados representam uma clara vitória dos candidatos apoiantes de António Costa, o que é desde logo um bom sinal para o próximo dia 28, dia em que militantes e simpatizantes do PS vão eleger o candidato do PS a Primeiro-ministro.
Miranda,
Bielha abandonada,
Inda nun sós bielha,
Eiqui stamos nós…
Inda bibes i siempre rebibes
An nós, que benimos
De nuossos abós.
António Maria Mourinho, Nuossa alma i nuossa tierra
Naquele dia estava em Vouzela a participar numa jornada cultural quando à hora de almoço soube do ocorrido. Uma familiar muito chegada estava nas imediações de Nova Iorque, pensei o pior, no fim do dia consegui falar-lhe, pela noite dentro pensei no horror, nas vítimas, sobre as nossas vidas a partir daí. Poucas semanas depois senti na pele os maléficos efeitos do hediondo crime pois quando me aprestei a embarcar para os Estados Unidos tive de responder a minucioso inquérito, descalçar os sapatos e ainda pior em Newark ao fazer o transbordo. Nem no aeroporto de Telavive.
Depois das Festas, é tempo de comer coisas mais leves e, como parece que o calor começou agora, aqui ficam duas sugestões de saladas que podem servir de refeição. É que já chega de abusos, agora é tempo de voltar à vidinha regrada da sopa, salada, peixe e carnes… tudo sem gorduras, vamos lá a ter juízo!
Atum, batata e pimentos
Ingredientes:
para 6 pessoas
200 gr de atum de lata
300 gr de batata cozida com pele
1 Dl de azeite 0,3 acidez
1 Colher de chá de mostarda
Diz o povo, e com razão, que “é melhor prevenir que remediar”. Ninguém tem dúvidas disso, como já não tinha Erasmo, que, no início do século XVI, eternizou essa afirmação.
No capítulo dos incêndios, parece passar-se um pouco de tudo isto. As dúvidas subsistem e ninguém as clarifica.
Causadores de inúmeras devastações, com prejuízos enormes, a todos os níveis, tantas vezes irreparáveis, os incêndios acabam por ser uma forma que a natureza tem para falar connosco e nos levar a pensar, seriamente, sobre o modo como a tratamos e cuidamos do ambiente envolvente.
Súmula expositiva de estudo frescamente levado a cabo mereceu à respectiva autora a titulação de que a «ausência de políticas de apoio à família sobrecarrega avós». Ora, não me alinho com tal asserção, na justa medida, e por experiência o afirmo, em que, na ausência de tais políticas ou na sua constância, jamais os netos podem sobrecarregar os avós. Porque o amor trabalhado na relação entre uns e outros tudo sobreleva e ultrapassa. Ao invés, instalam-se e reforçam-se mútuo crescimento e prazer, mais sentidos que descritos.
No código de Hamurabi, constavam os seguintes preceitos: - Preceito - 168º - Se alguém quer renegar seu filho e declara ao Juiz “eu quero renegar um filho”, o Juiz deverá examinar as suas razões e se o filho não tem culpa grave pela qual se justifique que lhe seja renegado o estado de filho, o pai não deverá renegá-lo. – Preceito - 169º - se ele cometeu uma falta grave pela qual se justifique que lhe seja renegado a qualidade de filho, ele deverá ser perdoado, e, se cometeu falta grave segunda vez, o pai poderá renegar-lhe o estado de filho.